leituras seguintes

Uma publicação que senti muita falta aqui nos últimos meses: falar sobre leituras. O ano reuniu descobertas que me deixaram muito feliz, como: "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector; "A vida que ninguém vê", de Eliane Brum e "Eu tenho um nome", de Chanel Miller. Livros com temáticas diferentes, mas que trazem pra perto narrativas as quais me identifico, seja pelo que é tratado ou pela maneira com que histórias foram compartilhadas.

Nesse sentido, decidi separar não um livro ou dois, mas uma lista deles para o ano que chega. Palavras que estavam na estante, outras que ganhei de amigos; palavras. Me senti, finalmente, inspirada a reunir essas leituras futuras e deixá-las no poético diário também.

frida de hayden herrera

essa definitivamente não será uma leitura rápida, mas intercalada aos livros seguintes. nessa obra não existe somente fatos sobre Kahlo, mas sobre a sua família e muitas imagens desses momentos, literalmente. quero muito conhecer mais sobre esses fatos e quem sabe partilhá-los com vocês também. conheci a vida de Frida durante a minha Extensão Universitária em espanhol, durante os anos de 2015 a 2018, na FALE/UFAL. foram épocas de imersão nas culturas de países e artistas, até que eu pudesse, enfim, me sentir confiante falando outro idioma diferente do português. falar sobre a vida dela foi quase como o meu TCC naquele ano. dissertei em outro idioma e isso foi um divisor especial. sinto que esse livro me trará outras coisas incríveis também.

 

orgulho e preconceito de jane austen

presente de uma das minhas melhores amigas, sei que é um clássico da autora e foi uma das leituras que deixei na estante esperando um momento, e sinto que ele chegou.

 

 

tudo é rio de carla madeira

essa será uma releitura, dessa vez em livro físico. partilhei tempos atrás sobre as águas de carla madeira. e foi assim que essa leitura chegou até mim, feito água. fluindo, poeticamente. tudo se encaixou, me trouxe agonia, encontro; alegria. como a literatura tem que ser.

 

clarice na cabeceira de clarice lispector

Clarice. como defini-la? a escritora que passou parte da vida na cidade onde moro, foi uma das descobertas mais lindas da minha vida com a leitura. já perdi as contas de quais livros dela eu encontrei e no meu aniversário, ganhei da Minne essa edição de Clarice na Cabeceira, com diversos romances. mal posso esperar para lê-la no formato físico.

 

 

 

mrs. dalloway de virgínia woolf

presente de aniversário também, do ano passado, Mrs. Dalloway chegou e aguardou esses tempos para ser lido. conheci Woolf há pouco mais de dois anos e mal posso esperar para ler mais um livro da autora. preciso comentar que amei a ilustração da capa. essa edição foi publicada pela Companhia das Letras, em 2017.

 

 

le petit prince de antoine de saint-exupéry

sim, chegou o momento. tô bastante feliz! meu primeiro livro em francês. a minha primeira leitura não poderia ser outra. Le petit prince. minha amiga veio nos visitar e trouxe da Suíça essa alegria na forma de presente. quero (muito) escrever aqui sobre como tem sido estudar francês e principalmente falar de como esse ano de 2022 me trouxe essa motivação. de volta às fases de estudos, escutando músicas... me aproximando de um vocabulário que ainda não é meu, mas já não é desconhecido. e isso, perceber que o idioma não é um estranho, é muito contente ao meu coração.

 

 

cartas a um jovem poeta de rainer maria rilke

 uma das leituras mais lindas do ano, mas que ainda precisa ser concluída. o sentimento foi de "parece que alguém sabe da fase que estou passando" de tão bonito que foi passar os olhos nessas páginas iniciais. cartas são uma das coisas que eu mais amo ler. sempre. sempre. sempre. essa obra é maravilhosa. volto aqui pra comentar sobre com vocês.

 

Qual livro marcou o ano de vocês? Qual leitura vocês ainda querem visitar? 

 

Finalizo aqui, de coração, desejando que 2023 seja incrível simplesmente por nos trazer esperança e a confiança de que somos capazes de tudo, pois a vida é agora. Tudo é. Então, muita fé, saúde e paz para você que me lê. Assim seja.

 

Abraços,

 

Lary